To live or not to live
When we feel the day is not long enough for us to accomplish all that society sets for us and all we set for ourselves, we are forced to live in a «fast forward» reality.
We neglect our well-being, we neglect our connections, we neglect our love. We seldomly find the time to observe, mindfully, life's miraculous unfolding. Its taste, its sounds, its scent.
Even when we allow ourselves time to embrace the beauty of a moment's peace, it is rarely with devoted presence, but rather at a fast pace, prioritizing the «next on the list» achievements.
The society promotes these «out of self» or absent modes of living. But Mother Earth calls us to be in touch with ourselves and to not rush the miracle of life's events.
Love grows in trees. Love is the bird's song. Love is born at the back of the mountain in the sun's rays of gold, before the day is delivered.
But love can easily escape us. Love, in its integrity, can fade away as we cease to pay attention. As we lose the awareness that we are Earth's Creatures, and that our connection to her is vital for a sustainable, nourishing, and rich life. That it is crucial to our personal gain.
To live, or not to live a life of meaning? That, is the question.
Quando sentimos que o dia não é longo o suficiente para cumprirmos tudo o que a sociedade nos impõe e tudo a que nos propomos, somos obrigados a viver uma realidade «fast forward». Negligenciamos o nosso bem-estar, negligenciamos as nossas conexões, negligenciamos o nosso amor. Raramente encontramos tempo para observar, com atenção, o milagroso desdobramento da vida. O seu sabor, os seus sons, a sua fragrância. Mesmo quando nos damos tempo para abraçar a beleza de um momento de paz, raramente é com devota presença, mas a um ritmo acelerado, priorizando as conquistas «próximas na lista». A sociedade promove esses modos de vida «fora de si» ou ausentes. Mas a Mãe Terra chama nos para estar em contacto com nós mesmos e não apressar o milagre dos eventos da vida. O amor cresce nas árvores. O amor é o canto do pássaro. O amor nasce na parte de trás da montanha nos raios de ouro do sol, antes que o dia seja entregue. Mas o amor pode facilmente escapar nos. O amor, na sua integridade, pode desaparecer à medida que deixamos de prestar atenção. À medida que perdemos a consciência de que somos Criaturas da Terra, e que a nossa conexão com ela é vital para uma vida sustentável, nutritiva e rica. Que é crucial para o nosso ganho pessoal. Viver ou não viver uma vida com sentido? Essa é a questão.
~~ Ana ~~
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