Reconectando com a Humanidade: Uma Reflexão para o Natal e Ano Novo 2025

Neste tempo de Natal e Festas, somos levados a um momento de introspeção e reflexão sobre o comportamento humano e as conexões diárias. Paradoxalmente, nesta altura do ano, recordamos um tempo em que éramos mais dependentes (e que bom que era) uns dos outros, onde a proximidade e o calor humano eram palpáveis. Não havia telemóveis ou mensagens instantâneas; procurávamos as pessoas, tocávamos à campainha, encontrávamo-nos nos locais habituais, e quando não as encontrávamos, conhecíamos outras pessoas, criando laços mais humanos e autênticos.

Hoje, vivemos numa era "virtualizada" onde as formações, qualificações e certificações parecem definir tudo, mas paradoxalmente, as pessoas estão mais desconectadas, emocionalmente distantes e menos conscientes. No passado, havia um respeito maior pelas habilidades e capacidades individuais, mesmo sem tanta formalização.

Neste contexto, proponho uma reflexão sobre como podemos, nesta época de Natal, reencontrar esse valor e calor humano, reconectar com os outros de forma mais genuína e valorizar as relações humanas para além das qualificações e certificações. Que este seja um tempo de reconexão, de proximidade e de autenticidade.

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Devemos também aproveitar e refletir sobre a rapidez com que julgamos as pessoas, muitas vezes apenas porque têm uma vida mais humilde ou porque não estão sempre a perseguir planos para o futuro ou a produzir algo. É quase genial, nos tempos atuais, ver alguém deixar fluir a vida, sem a pressão constante de estar sempre a produzir ou planear, de querer ter algo, de possuir! Talvez estejamos a perder a capacidade de apreciar a simplicidade e a beleza de viver o momento presente, sem julgamentos apressados.

Vamos valorizar mais essa autenticidade e simplicidade, compreendendo que nem todos precisam estar sempre em constante movimento ou produção para viverem uma vida plena e significativa.

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E de reflectir também sobre a estória das licenças, certificações, doutoramentos, qualificações, e como estas não são, por si só, prova de inteligência ou conhecimento. Muitas vezes, valorizamos demais títulos e certificados, esquecendo-nos que o verdadeiro conhecimento e sabedoria não se medem por esses papéis, mas sim pela capacidade de compreender, aprender e crescer com a vida e experiências e transmitir e usar esse conhecimento. Vamos lembrar-nos de valorizar mais a essência humana e menos os rótulos.

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E hoje, também devemos refletir sobre a escolha de viver em cidades desenvolvidas versus um estilo de vida mais isolado. Muitas vezes, quem opta por viver fora dos centros urbanos é rotulado de forma pejorativa, como "camponio" ou "saloio". No entanto, estas escolhas refletem uma busca por uma vida mais simples e autêntica, longe do ritmo frenético das cidades.

Essa escolha de viver mais isoladamente proporciona uma maior interação com a natureza e uma simplicidade que conduz a um estado de consciência e reflexão superior, em comparação com a confusão e o excesso de informação das cidades. Essas pessoas deveriam ser vistas como exemplos, trazendo uma perspetiva valiosa para a vida na cidade.

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Em resumo, nesta época de reflexão, é essencial recordarmos o valor da proximidade humana, da simplicidade e da autenticidade. O Natal e a passagem de ano são momentos perfeitos para valorizar as relações genuínas, respeitar a diversidade de escolhas de vida e reconhecer que o verdadeiro valor não está em títulos ou certificações, mas sim na capacidade de viver de forma consciente e em harmonia com o que nos rodeia. Que possamos levar estas reflexões para o novo ano, buscando uma vida mais conectada, simples e autêntica.

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by Proff - Conscious Living

Pedro Proff

Life & Wellness Mentoring

910 003 196