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O nosso lugar como vítimas


Quaisquer que sejam os eventos de vida passados e as circunstâncias reais em que nos encontramos, nós estamos muito inclinados a ocupar um lugar de vítimas.

As forças das trevas estão de facto em jogo no amplo espectro das coisas. Mas à medida que estreitamos as lentes e contemplamos partes significativas das nossas vidas pessoais, encontramo~nos presas de outros, vítimas da tirania dos nossos governos e dos elementos da Terra, escravos do passado e da sobrevivência e assim por diante...

Se falharmos diariamente, em assumir a responsabilidade por muito do que suportámos e continuamos a suportar, e buscamos culpar muito fora de nós mesmos, muito provavelmente perderemos uma vida inteira a ocupar um lugar que, na maioria das vezes, não nos pertence.

Alguns de nós realmente sentem~se sem sorte e isso reflete~se na maneira como nos sentimos, nos comportamos, nos relacionamos e vivemos em geral. Onde estamos como indivíduos? Quais têm sido as nossas escolhas? Como estamos a permitir ou não que “acontecimentos ruins ou pessoas ruins” aconteçam sobre nós? Como estamos a contribuir, se estamos? Como estamos a causar miséria a nós mesmos e aos outros, se estamos? Que mantras repetimos dia após dia?

As pessoas precisam perceber que existe uma saída. Às vezes, isso significa buscar ajuda para superar a própria miséria. Falar. Para encontrar empoderamento. Para tomar responsabilidade ou para perdoar. Para fazer escolhas melhores e mais alinhadas.

Para seguir em frente, espero.

~~ Ana ~~



Our place as victims

Whatever past life events took place and the actual circumstances we find ourselves in, we are very inclined to occupy a place of victims.

Dark forces are indeed at play on the large spectrum of things. But as we narrow the lens and we gaze at significant parts of our personal lives, we find ourselves prey of another, victims of the tyranny of our governments and of the Earth’s elements, slaves of the past and of survival and so on…

If we fail, on a daily basis, to take responsibility for most we endure and have endured, and we pursuit on blaming much outside of ourselves, most likely we will waste a lifetime occupying a place that most often, does not belong to us.

Some of us do really feel out of luck and that reflects on the way we feel, behave, relate and live in general. Where do we stand as individuals? What have been our choices? How are we allowing or not allowing for “bad events or bad people” to befall on us? How are we contributing, if we are? How are we causing misery to ourselves and to others, if we are? What mantras are we repeating day after day?


People need to realize that there is a way out. Sometimes, this means to seek help to overcome one’s own misery. To talk. To find empowerment. To take responsibility or to forgive. To make better and more aligned choices.

To move on, hopefully.

~~ Ana ~~

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