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Feel free to mourn

There is extreme sorrow in mourning. And severe judgement towards mourning. That we are expected to mourn over the death of a dear human. And for a certain length of time. And what we must wear. And how we must behave.

The precious news is that we are free to mourn over the death of a furry companion, the loss of a belonging that had a special meaning, the sight of a random animal on the road side or a beetle that has been squashed beneath our feet. Nobody can say what is that, which each one of us is to feel about anyone or anything. Or about Loss.

While reading this, we may think that we are, or feel free within ourselves and outside ourselves, to mourn over whatever it is that inspires us to, but it is also true, that subconsciously, we are running a program, that has been implemented early on, since we were born. And therefore we are being conditioned to grieve selectively.

How many people do we witness smiling outside our living quarters and how many, weeping? How many, are able to speak as openly about their sorrows, as speaking openly about their joys?

We must feel free to mourn when necessary. Indoors, in open fields, or in the public square. Indefinitely. About whatever touches us, inside.



Existe uma tristeza extrema no luto. E um julgamento severo em relação ao luto. Que devemos lamentar a morte de um querido Humano. E por um certo período de tempo. E o que devemos vestir. E como nos devemos comportar.

A notícia preciosa é que somos livres para fazer luto pela morte de um companheiro peludo, um pertence que tinha um significado especial, um animal aleatório na beira da estrada ou um besouro que acabou de ser esmagado debaixo dos nossos pés. Ninguém pode dizer o que é aquilo, que cada um de nós deve sentir por alguém ou por alguma coisa. Ou sobre a perda.

Ao lermos isto, podemos pensar que somos ou que nos sentimos livres dentro e fora de nós mesmos, para lamentar tudo o que nos inspira, mas também é verdade, que inconscientemente, estamos a executar um programa que foi implementado em nós, desde muito cedo, desde que nascemos. E, portanto, estamos a ser condicionados a sofrer seletivamente.

Quantas pessoas testemunhamos a sorrir do lado de fora dos nossos aposentos, e quantas a chorar? Quantos são capazes de falar abertamente sobre as suas tristezas, como falam abertamente sobre as suas alegrias?

Devemos nos sentir livres para fazer luto quando necessário. Dentro de casa, em campos abertos, ou na praça pública. Por tempo indeterminado. Sobre o que quer que nos toque, por dentro.


~~ Ana ~~





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